
13 December 2007
Irão 26

Estamos de partida.
Aqui está o Paulo a pensar se leva este tapete persa como recordação.
Custa 480 USD, mas há maiores, até aos 10000 USD.
Levamos as malas um bocado cheias, se calhar tem de ficar para a próxima.
Nota: Estamos no novo aeroporto de Teerão, que até tem net à borla, mas afinal os filtros continuam a funcionar por aqui e não me deixam fazer o upload da foto. Tive de fazer upload para outro site.
08 December 2007
Standard IBM
Aqui no irão, como na maioria dos paises muçulmanos é aplicado o standard IBM. Deve ser o único ou um dos poucos standards utilizados, é usado para todos os aspectos e não tem nada a ver com uma empresa que fazia computadores.
IBM (Inshallah, bukra, malesh) é um modo de vida e temos de nos habituar a isso, para não andarmos nervosos ou com a tensão alta. Chega de paleio e vamos à tradução:
Inshallah = Se Deus quiserbukra = Amanhã
malesh = Não podes fazer nada quanto a isso, não te preocupes, não é assim tão importante
Básicamente quer dizer que independentemente do teu empenho uma coisa pode ser feita ou não e mesmo que não seja feita vai demorar imenso tempo e esforço.
07 December 2007
Irão, uma agradável surpresa!!
Já lá vão 3 semanas por terras Iranianas e confesso que este país se tem revelado uma agradável surpresa.
À chegada ao aeroporto Imam Khomeini (Teerão), por volta das 4H da madrugada, um senhor dos “Serviços de Estrangeiros e Fronteiras” (SEF Iraniano) virou e revirou o meu passaporte umas poucas de vezes, mirou-me mais outras tantas (sempre com ar de poucos amigos) e lá assinou a entrada. “Confirmam-se as minhas expectativas de um país “agreste”, pensei eu com os meus botões. Enquanto esperávamos pelas malas, foi anunciado que as senhoras estrangeiras “devem” usar véu (por outras palavras, não sendo “obrigatório” é “obrigatório”!!).
Malas na mão, logo aparece o nosso motorista, todo sorridente e simpático … “afinal há excepções”, voltei a pensar com os meus botões.
Os dias foram passando e verifico que o Irão, afinal, é um país de pessoas humildes, acolhedoras e hospitaleiras, sendo que a excepção há regra é o senhor do SEF Iraniano. Desde as pessoas com quem trabalho diariamente até aqueles que se cruzam comigo na fábrica e não me conhecem de lado nenhum, há sempre um “Salem” (abreviatura de Salem Alaikum - a paz esteja contigo) com um sorriso. Aqui há dias, quando regressávamos do almoço, o segurança da portaria convidou-nos para um chá … na portaria havia 2 cadeiras, estando uma delas ocupada por um senhor, que logo se levantou para nós nos sentarmos e tomarmos o chá. Dois dos rapazes que trabalham connosco têm-nos levado a passear ao fim-de-semana (para os que ainda não sabem o fim-de-semana aqui é a sexta-feira a partir das 15H00 … é para a malta não se habituar à boa vida!! ;) ). Vão buscar-nos a casa de carro (lembro que a gasolina é racionada devido ao embargo internacional), damos um passeio pela cidade e levam-nos a jantar, fazendo questão absoluta de pagar todas as despesas, pois somos seus convidados (acreditem que não é barato para eles).
À chegada ao aeroporto Imam Khomeini (Teerão), por volta das 4H da madrugada, um senhor dos “Serviços de Estrangeiros e Fronteiras” (SEF Iraniano) virou e revirou o meu passaporte umas poucas de vezes, mirou-me mais outras tantas (sempre com ar de poucos amigos) e lá assinou a entrada. “Confirmam-se as minhas expectativas de um país “agreste”, pensei eu com os meus botões. Enquanto esperávamos pelas malas, foi anunciado que as senhoras estrangeiras “devem” usar véu (por outras palavras, não sendo “obrigatório” é “obrigatório”!!).
Malas na mão, logo aparece o nosso motorista, todo sorridente e simpático … “afinal há excepções”, voltei a pensar com os meus botões.
Os dias foram passando e verifico que o Irão, afinal, é um país de pessoas humildes, acolhedoras e hospitaleiras, sendo que a excepção há regra é o senhor do SEF Iraniano. Desde as pessoas com quem trabalho diariamente até aqueles que se cruzam comigo na fábrica e não me conhecem de lado nenhum, há sempre um “Salem” (abreviatura de Salem Alaikum - a paz esteja contigo) com um sorriso. Aqui há dias, quando regressávamos do almoço, o segurança da portaria convidou-nos para um chá … na portaria havia 2 cadeiras, estando uma delas ocupada por um senhor, que logo se levantou para nós nos sentarmos e tomarmos o chá. Dois dos rapazes que trabalham connosco têm-nos levado a passear ao fim-de-semana (para os que ainda não sabem o fim-de-semana aqui é a sexta-feira a partir das 15H00 … é para a malta não se habituar à boa vida!! ;) ). Vão buscar-nos a casa de carro (lembro que a gasolina é racionada devido ao embargo internacional), damos um passeio pela cidade e levam-nos a jantar, fazendo questão absoluta de pagar todas as despesas, pois somos seus convidados (acreditem que não é barato para eles).
06 December 2007
Irão 22 - Diferenças entre Irão e Europa
Este é um filmezito que anda por cá nos telemóveis e me mostraram um dia destes. Foi adaptado de um que era sobre as diferenças entre a Itália e a Europa, mas se quisermos analisar bem a coisa, se calhar identificamo-nos mais com os italianos e iranianos do que com os europeus.
03 December 2007
Irão 21 - Portecal
02 December 2007
Novo colaborador no nosso departamento de Automação e Sistemas
Como costumamos dizer, mais vale queixarmo-nos de muito trabalho do que de pouco. Face aos diversos trabalhos que temos adjudicados, e tendo em conta as perspectivas de outras possíveis adjudicações, estava novamente na hora de aumentarmos a nossa equipa. Fizemos entrevistas a semana passada e já está decidido qual o "caloiro" que vamos ter na nossa equipa. Vamos a ver se é mais um que veste a camisola, espero que tenhamos sorte e que seja mais um bom membro para a nossa equipa.
Curiosidades sobre a Herdade Daroeira
Para que os leitores também leiam noticias cá do nosso Portugal, aqui ficam algumas curiosidades sobre a Herdade Daroeira, a Herdade na qual está integrada a fábrica de rações que estamos a automatizar.
Eis algumas das particularidades daquela herdade, pertença do grupo Valouro:


Eis algumas das particularidades daquela herdade, pertença do grupo Valouro:
- Localizada no Alentejo, freguesia de Alvalade do Sado, Santiago do Cacém
- Herdade com 1300 hectares.
- Possue 7 núcleos de 6 pavilhões cada, para criação de frangos de carne, capacidade para cerca de 2 milhões de aves.
- Fábrica de alimentos compostos para animais (Rações)
- Produção de muitas toneladas de milho
- Tém um hotel rural: Hotel Rural Daroeira
- Possue a maior barragem privada do País
- Lagar de azeite
- Matadouro (em construção !)
- Fábrica de "fertilizante" para aproveitamento das fezes das aves (ainda não a vimos !)
- Aérodromo privado


29 November 2007
Irão 18
Para todos os que se preocupam coma minha saúde, (ou querem saber se quando voltar estou 100% apto para trabalhar) tenho a comunicar que a coisa está a correr bem. Estou na segunda fase da minha auto-fisioterapia (que é com o peso de 2kg). Por vezes há alguns movimentos em que por distracção (a espreguiçar-me, por exemplo) e o braço estica-se lá mais para cima e faz-me doer um bocadito. Mas consigo fazer tudo sem ajuda (incluindo lavar as costas).
Já gora reparem no relógio: 5:30 da manhã e eu no meu ginásio de "musculação". Material não me falta, pensei em usar o portátil para fazer os 2 Kg, mas tenho cá material a sério e fui calhar logo no quarto onde ele estava. A vida tem destas coisas.
27 November 2007
26 November 2007
Irão 16
Documentação Técnica
Há empresas que têm gosto em disponibilizar a informação técnica dos seus produtos. Outros parece que a querem esconder. Para quem está aqui no fim do mundo, é importante que consiga encontrar a documentação que precisa com alguma rapidez, já que a que foi entregue com o material em 2004 já se perdeu.
A Endress + Hauser é uma das que é difícil encontrar alguma informação no seu site. Nem escrevendo a referencia do equipamento na caixa de busca aparece alguma coisa. Se eu estiver errado corrijam-me.
Após algum googling encontrei uma empresa nos Estados Unidos que aparentemente tem o CD da documentação da E+H online. Os meus agradecimentos à amjequipament. Para quem precisar e se eles não a tirarem, está aqui
25 November 2007
Irão 12 - Comunicações OK
O verdadeiro motivo da alegria é que após uma semana e tal de trabalho e estudo (sobretudo do Paulo, já que eu é mais meetings e punch lists) a rede profibus está a comunicar com todos os slaves e os malfadados LEDs de erro dos Y-Link finalmente apagaram-se.
Comunicamos também em primeira mão que os programas para os processadores booleanos dos trippers também já rolam. Só falta a reposição do valor em caso de falha de energia.
Comunicamos também em primeira mão que os programas para os processadores booleanos dos trippers também já rolam. Só falta a reposição do valor em caso de falha de energia.
Afinal não andamos só no passeio, também estamos aqui para trabalhar. Mas não pensem que está quase tudo feito. Resolvemos, de acordo com o cliente, em vez de fazer como mandam as regras (testar entradas, testar saídas, modo manual, modo automático) fazer isso apenas pelos circuitos 1 e 2. E só depois para os restantes circuitos a ver se assim fica alguma coisa pronta antes de irmos embora.
Irão 11
Na sexta-feira à tarde foi o nosso fim-de-semana. Fomos a convite de um engenheiro e um electricista do cliente dar um passeio. Por aqui o passeio dos tristes é ao Tag-e-Bostan e portanto lá fomos. Para mim já é praí a décima vez, mas é o melhor sitio a visitar por aqui, por isso é natural que faça parte de todos os percursos. É um local histórico com um parque enorme ao longo duma encosta com quedas de água, vista sobre a cidade, cafés (não sei o nome certo será este, já que lá não há café, mas sim chá e cachimbos de água) e no verão as familias vão acampar para ali e passam lá o dia. Mesmo agora, apesar do frio continua cheio de gente e ainda por lá vimos alguns corajosos com tenda montada.
Depois fomos jantar ao restaurante do hotel Jamshid (o melhor hotel da cidade). Foi um fim-de-semana bem passado, embora em poucas horas.
24 November 2007
Irão 10
Devido ao bloqueio económico da América e mais recentemente da Europa, o Irão tem racionamento de gasolina. Parece estranho, mas é mesmo assim. É um pais produtor de petróleo, mas não têm industria de refinaria suficiente para as suas necessidades, pelo que exportam o petróleo e importam a gasolina (acho que com o gasóleo não há este problema)
Cada pessoa tem um cartão como em Portugal existem para o aquecimento ou a agricultura, que lhes dá direito a 100 litros de gasolina por mês.
Além disso aumentou. Mas não foi um aumentozeco como estamos acostumados. Aumentou mais de 40%. Custava 7 cêntimos/litro e agora custa 10 cêntimos/litro. Se ultrapassarem os 100 litros por mês conseguem comprar mais ao "exorbitante" preço de 50 cêntimos/litro.
Cada pessoa tem um cartão como em Portugal existem para o aquecimento ou a agricultura, que lhes dá direito a 100 litros de gasolina por mês.
Além disso aumentou. Mas não foi um aumentozeco como estamos acostumados. Aumentou mais de 40%. Custava 7 cêntimos/litro e agora custa 10 cêntimos/litro. Se ultrapassarem os 100 litros por mês conseguem comprar mais ao "exorbitante" preço de 50 cêntimos/litro.
Tudo isto tem um inconveniente para nós. É que deixou de haver carros para fazer o transporte dos supervisores de e para o almoço. Temos de fazer os 500m a pé. Da minha primeira missão, havia sempre carros a toda hora para cima e para baixo, da segunda (já havia o embargo) foi mais difícil, às vezes tínhamos de esperar meia hora, mas nunca fui a pé (eu e um Alemão da Siemens ficávamos ali parados até que eles desistiam e mandavam um carro buscar-nos). Mas desta vez vão todos a pé, por isso nós vamos também. Mas assim que começar a chover isso vai mudar...
Irão 8 - Babylon
O sistema de supervisão é composto por três PCs redundantes com Citect (Uma Engineering Station e duas Work Stations) e cada uma deles tem três cartas de rede para comunicar de forma redundante com o Siemens S7-400H também redundante.
Na work station 2 estão os aprendizes de operador, e como o telemóvel não conseguia traduzir tudo, pediram-me para instalar lá o Babylon. É um software de tradução que permite clicar com o botão do meio do rato em qualquer palavra que esteja no ecrã, mesmo no Citect e aparece uma janela cheia de esgatafunhos, com o seu significado em persa.
Este software como qualquer outro por aqui foi adquirido pelo módico preço de 10000 rials (cerca de 1 euro). Vêm com caixa bonita a cores e dentro do CD já vem o crack ou serialz necessário para o bom funcionamento. Diz que este tem a desvantagem de quando se liga à internet deixar de funcionar. Consegue-se de tudo, Windows, Office, Autocad, Photoshop, e até Eplan e Step7, para não falar nos jogos. Ainda não se habituaram foi aos DVDs muitos programas são entregues em dois CDs (estes são mais caros) e até vi um jogo que era entregue em 6 CDs, mas por outro lado acabam de encher o CD com outros utilitários que lhes parecem interessantes, muitos em persa.
Mas o título deste post não tem só a ver com o software. É que o nome é também uma antiga cidade persa que actualmente faz parte do Iraque e onde se situava uma das 7 maravilhas da antiguidade (Os jardins suspensos da Babilónia). Foi nessa cidade que aconteceu a história bíblica da torre de Babel que justifica a existência de várias línguas diferentes no mundo (para quem não se lembra, eu resumo: Os homens falavam todos a mesma língua e decidiram construir uma torre que chegava ao céu. Deus não gostou da sua arrogância e fez com que passassem a falar línguas diferentes e assim como não se entendiam, tiveram de desistir da construção e espalharam-se pelo mundo)
Aqui é parecido, mas não desistimos. Podem pensar que é por falarmos Português, Inglês, Alemão, Romeno, Japonês, Persa e Kurdo; mas isso é o menos.
O maior problema é que o projecto é Inglês, o construtor é Japonês, a engenharia básica da nossa parte é francesa e a engenharia detalhada é iraniana. Pode parecer que um esquema eléctrico é igualmente entendido em todo o lado. Mentira. O quadro do autómato principal foi feito pela EST (Portugal), em termos de comunicações, temos de comunicar por profibus com os trippers e shuttle (projecto Namvaran - Irão, execução IEMM - Irão, entretanto falida); reclaimers (projecto CPT - França, execução Sorel - França); linhas de ensaque (H&B – Alemanha) e o MCC (projecto Farineh – Irão e execução KAVIR - Irão). Depois existem sinais de interface com o sistema de ar respirável, sistema de despoeiramento, linha de abastecimento de sacos vazios, granulação, imanes, screening, feeders, etc. Cada um do seu fabricante. Todos os esquemas foram aprovados pela CPT (França) e pela KHI (Japão), mas infelizmente a aprovação não basta para estarem correctos.
Depois quando é preciso fazer uma alteração eléctrica é o cabo dos trabalhos. Eu sugiro, os franceses comentam, vai aos japoneses, mais um meeting, às vezes consulta-se o cliente, passado uma semana (com sorte) lá temos uma decisão. Então é preciso pedir comentários ao fabricante, comentários outra vez aos franceses. Às vezes é preciso cá vir o fabricante para fazer a alteração outras vezes é feita pelo cliente.
Esta obra vai demorar… É a verdadeira Babilónia.
Na work station 2 estão os aprendizes de operador, e como o telemóvel não conseguia traduzir tudo, pediram-me para instalar lá o Babylon. É um software de tradução que permite clicar com o botão do meio do rato em qualquer palavra que esteja no ecrã, mesmo no Citect e aparece uma janela cheia de esgatafunhos, com o seu significado em persa.
Este software como qualquer outro por aqui foi adquirido pelo módico preço de 10000 rials (cerca de 1 euro). Vêm com caixa bonita a cores e dentro do CD já vem o crack ou serialz necessário para o bom funcionamento. Diz que este tem a desvantagem de quando se liga à internet deixar de funcionar. Consegue-se de tudo, Windows, Office, Autocad, Photoshop, e até Eplan e Step7, para não falar nos jogos. Ainda não se habituaram foi aos DVDs muitos programas são entregues em dois CDs (estes são mais caros) e até vi um jogo que era entregue em 6 CDs, mas por outro lado acabam de encher o CD com outros utilitários que lhes parecem interessantes, muitos em persa.
Mas o título deste post não tem só a ver com o software. É que o nome é também uma antiga cidade persa que actualmente faz parte do Iraque e onde se situava uma das 7 maravilhas da antiguidade (Os jardins suspensos da Babilónia). Foi nessa cidade que aconteceu a história bíblica da torre de Babel que justifica a existência de várias línguas diferentes no mundo (para quem não se lembra, eu resumo: Os homens falavam todos a mesma língua e decidiram construir uma torre que chegava ao céu. Deus não gostou da sua arrogância e fez com que passassem a falar línguas diferentes e assim como não se entendiam, tiveram de desistir da construção e espalharam-se pelo mundo)
Aqui é parecido, mas não desistimos. Podem pensar que é por falarmos Português, Inglês, Alemão, Romeno, Japonês, Persa e Kurdo; mas isso é o menos.
O maior problema é que o projecto é Inglês, o construtor é Japonês, a engenharia básica da nossa parte é francesa e a engenharia detalhada é iraniana. Pode parecer que um esquema eléctrico é igualmente entendido em todo o lado. Mentira. O quadro do autómato principal foi feito pela EST (Portugal), em termos de comunicações, temos de comunicar por profibus com os trippers e shuttle (projecto Namvaran - Irão, execução IEMM - Irão, entretanto falida); reclaimers (projecto CPT - França, execução Sorel - França); linhas de ensaque (H&B – Alemanha) e o MCC (projecto Farineh – Irão e execução KAVIR - Irão). Depois existem sinais de interface com o sistema de ar respirável, sistema de despoeiramento, linha de abastecimento de sacos vazios, granulação, imanes, screening, feeders, etc. Cada um do seu fabricante. Todos os esquemas foram aprovados pela CPT (França) e pela KHI (Japão), mas infelizmente a aprovação não basta para estarem correctos.
Depois quando é preciso fazer uma alteração eléctrica é o cabo dos trabalhos. Eu sugiro, os franceses comentam, vai aos japoneses, mais um meeting, às vezes consulta-se o cliente, passado uma semana (com sorte) lá temos uma decisão. Então é preciso pedir comentários ao fabricante, comentários outra vez aos franceses. Às vezes é preciso cá vir o fabricante para fazer a alteração outras vezes é feita pelo cliente.
Esta obra vai demorar… É a verdadeira Babilónia.
23 November 2007
“Mais um Engº a ler romances”
“ … coloquei mais um Engº a ler romances …”, afirmou o nosso colega Ventura há uns dias atrás!! Já tenho conversado com pessoas que têm na leitura um dos seus hobbies e que muitas vezes despertam com a leitura de um livro. Ora eu sempre fui ao contrário e desde que aprendi a ler, que nunca fui um leitor de lazer e quando leio não é fácil passar das 2 ou 3 páginas sem me dar o sono. Os únicos livros que li, mais ou menos do início ao fim, foram aqueles que tínhamos de estudar na Secundária, como o “Crime do Padre Amado”, que gostei, mas ainda não vi o filme e já ouvi dizer que é bastante interessante!! ;)
Entretanto, antes de apanharmos o avião para o Irão o Ventura compra um livro e quando estávamos a aguardar o embarque perguntou-me se eu não queria ler. Aceitei a oferta, mas com a ideia de que não passaria da 3ª página sem começar a bocejar!! Qual não é o meu “espanto”, quando dei por mim já tinha lido mais de uma dúzia de páginas sem dar um bocejo e a história estava interessante!! Trata-se do novo romance do José Eduardo dos Santos, “O Sétimo Selo”, que relata uma história á volta do aquecimento global e os combustiveis fósseis.
Entretanto, antes de apanharmos o avião para o Irão o Ventura compra um livro e quando estávamos a aguardar o embarque perguntou-me se eu não queria ler. Aceitei a oferta, mas com a ideia de que não passaria da 3ª página sem começar a bocejar!! Qual não é o meu “espanto”, quando dei por mim já tinha lido mais de uma dúzia de páginas sem dar um bocejo e a história estava interessante!! Trata-se do novo romance do José Eduardo dos Santos, “O Sétimo Selo”, que relata uma história á volta do aquecimento global e os combustiveis fósseis.
Passada uma semana já ultrapassei a página 400, digo já, por sempre achar extraordinário as pessoas que lêem um livro numa semana … isto para não falar nas que lêem um livro numa viagem de avião!! ;) Já dei comigo a ter de largar o livro, porque é 01H00 da manhã e a “ramona” que nos leva para a fábrica passa às 06H00. Ainda não terminei o livro, mas aconselho todos a lerem assim que poderem. O livro trata um tema bastante actual, ao que sei foi escrito com base em alguns estudos científicos e que nos desperta para um problema que de certa forma está “meio” esquecido e que põe em causa o futuro do nosso planeta. Acima de tudo é uma história empolgante!!
20 November 2007
Kermansha e o “síndrome” das portas trancadas
Já lá vão seis dias por terras Iranianas. Por cá as pessoas são prestáveis e simpáticas, a comida não vai muito além do kebabe ao almoço e kebabe ao jantar, mas por enquanto não se pode dizer que se come mal. Passo a descrever uma história engraçada que me aconteceu hoje.
Dentro da fábrica existem vigilantes nas áreas em que ainda se anda em testes de startup. Hoje depois de almoço, quando fui para o Tripper A (subir uma torre com umas dezenas de degraus), mais uma vez a porta estava trancada!! O segurança não estava por perto, mas logo dois ou três “trabalhadores” apareceram a tentar explicar-me em Persa e duas ou três palavras em Inglês à mistura, que o segurança não estava por perto. Chamaram-me para dentro do pavilhão do Reclaimer A, onde estavam mais alguns “trabalhadores” à volta de um aquecedor antigo com resistências. Só faltava mesmo o baralho das cartas, mas por estas bandas ao que sei o Ayatola não deixa. Existia apenas uma cadeira e o que estava sentado logo se apressou a levantar-se e a oferecer insistentemente o seu lugar para eu me sentar e aquecer as mãos, que o segurança só demorava 1 minuto. Não tive como recusar a oferta!! “… E o segurança demora muito?” Lá fui eu para o Tripper por um caminho alternativo com uns obstáculos adicionais!! Por volta das 16H logo o segurança começa a chamar pois as portas vão ser trancadas dentro em pouco!!!
Dentro da fábrica existem vigilantes nas áreas em que ainda se anda em testes de startup. Hoje depois de almoço, quando fui para o Tripper A (subir uma torre com umas dezenas de degraus), mais uma vez a porta estava trancada!! O segurança não estava por perto, mas logo dois ou três “trabalhadores” apareceram a tentar explicar-me em Persa e duas ou três palavras em Inglês à mistura, que o segurança não estava por perto. Chamaram-me para dentro do pavilhão do Reclaimer A, onde estavam mais alguns “trabalhadores” à volta de um aquecedor antigo com resistências. Só faltava mesmo o baralho das cartas, mas por estas bandas ao que sei o Ayatola não deixa. Existia apenas uma cadeira e o que estava sentado logo se apressou a levantar-se e a oferecer insistentemente o seu lugar para eu me sentar e aquecer as mãos, que o segurança só demorava 1 minuto. Não tive como recusar a oferta!! “… E o segurança demora muito?” Lá fui eu para o Tripper por um caminho alternativo com uns obstáculos adicionais!! Por volta das 16H logo o segurança começa a chamar pois as portas vão ser trancadas dentro em pouco!!!
Irão 7
A diferença horária entre Portugal e o Irão são 3,5 horas. (Antes de ter vindo para aqui nunca me tinha apercebido que havia diferenças de meias horas). Quando estamos a apanhar o autocarro para o trabalho às 6 da manhã, em Portugal ainda são 2h30. Quando chegamos ao escritório ao meio-dia, são 8:30 em Portugal, nós temos meia jornada feita e quem está na metrópole está a começar ou ainda não começou. Depois de almoço já se consegue ver o pessoal da EST on-line. Ao fim do dia temos estamos mais um bocado no escritório por volta das 18 horas para fazer relatório, mandar mails, pôr aqui mais qualquer coisa, etc. e vocês a começar a tarde. Depois de nós por cá termos jantado ainda estão os meus amigos no batente. (Não sabem o que é o batente? Perguntem a alguém da Boa Vista) Se virem algum de nós on-line depois das 19:30 o melhor é não dar muita conversa e mandá-lo ir deitar-se que já tem de dormir "a correr".
19 November 2007
Irão 6 - Calendário Persa
O Calendário Persa é diferente do árabe, que também é diferente do nosso.
Este sensor foi calibrado em 03/03/1386. Não parece assim tão antigo. De facto o sensor foi calibrado em 24 de Maio deste ano. Mas este ano é o ano 1386 do calendário persa e é esta data que é usada para quase tudo, nomeadamente a validade de alimentos.
O calendário deles tem algumas vantagens em relação ao nosso.
O ano tem a mesma duração, mas começa no primeiro dia da primavera (21 de Março). Os seis primeiros meses têm todos 31 dias, os 5 meses a seguir têm 30 dias e o último tem o resto (28 ou 29).
Já agora fiquem a saber também que a contagem dos anos começou na data da ida do profeta Maomé para Medina.
18 November 2007
Irão 5
De manhã faz frio. Levantar às 5, pequeno-almoço às 5:30 e autocarro às 6. O motorista tem um método de aquecer as mãos que é algo discutível. É um fogareiro a gás encaixado entre o travão de mão e a alavanca das mudanças. Eu ainda não preciso do meu casaco, mas já sou dos poucos.
“Opening meeting” – Cada missão destas começa com uma reunião de abertura onde são apresentadas as pessoas com interesse ou intervenientes nessa obra e termina com uma reunião de fecho (closing meeting) onde apresentamos o nosso relatório final e nos “autorizam” a ir embora. Na reunião de abertura de hoje estávamos 12 pessoas. Nós, 3 da KHI (2 Japoneses e 1 iraniano), o site manager, o responsável pela instrumentação, o responsável pela electricidade, 2 electricistas da KPIC que têm acompanhado esta obra e 2 representantes dos “local contractors” (mecânico e eléctrico). Apresentámos os nossos objectivos e referi alguns dos pontos pendentes que é preciso serem resolvidos (por eles) com mais urgência.
Ao fim da manhã, houve fuga de radioactividade. Radioactividade ? Irão ? Então a fabrica não era de fertilizantes ? Pois é, mas tem alguns, se calhar bastantes sensores que funcionam por radioactividade e parece que foi detectada uma fuga num deles. Grande alvoroço, zona vedada com fitas vermelhas de DANGER, uma festa.
À tarde estive na sala de comando a ver o que é que vai ser preciso para a supervisão das linhas de ensaque. São 7 linhas com cerca de 10 motores cada uma. E comecei o treino dos operadores. Hoje estavam lá 2 e eu lá lhes comecei a explicar a supervisão até que percebi que inglês não era o forte deles. Então como estava por lá uma cópia do manual, sugeri-lhes que lessem e se tivessem dúvidas perguntassem. Assim sempre eu podia fazer alguma coisa. Passado um bocado dei com eles a traduzir o manual palavra por palavra (com a ajuda do telemóvel), escrevinhando a caneta as suas traduções. Quando têm alguma dúvida perguntam ao electricista e raramente é preciso chegar até mim. Aqueles já estão entretidos para uma temporada, espero que não se cansem.
Ao fim do dia, pensei que era como da última vez (autocarro às 18horas) e portanto lá estávamos para apanhar o autocarro. Mas não estava lá mais nenhum supervisor, só trabalhadores locais. Os vários motoristas andaram um bocado a jogar para canto, nenhum passava pela nossa casa, até que lá decidiram qual o autocarro em que iríamos e apareceu um dos meus amigos que mudou de autocarro para nos acompanhar no percurso entre o local de paragem e a casa (que por sinal ele também não conhecia). Grande Barraca. Estávamos ao pé da rua, eu tinha uma foto no portátil com a placa da rua (AL 127) e outra foto com a fachada da casa e ninguém a conhecia. Resultado: andámos mais de meia hora perdidos.
Irão 4
O fim-de-semana por estes lados é à sexta-feira. Como estamos a fazer o arranque de uma fábrica, mesmo assim trabalha-se de manhã e mais um bocadinho, o horário é das 7 às 15 em vez de ser das 7 às 19, como nos outros dias. Ou seja é um fim-de-semana de 4 horas (patrocinado pelo pkZip).
O nosso primeiro dia de trabalho foi ao fim-de-semana, fomos visitar as obras, a ver como tinha sido a evolução da execução da minha "punch list" deixada na minha última visita em Setembro.
Reencontrei muitos amigos (alguns nem me lembro do nome, mas é sempre uma festa).
De manhã ainda testamos os dois tripers em manual a fazer todo o percurso (200m) e parece-me que estão bem. Falta ainda ajustar uns sensores, mas está no bom caminho.
De tarde uma reunião para ver o estado actual da "punch list" e discutir algumas questões técnicas sobre as alterações da shuttle. Afinal vamos testar a shuttle como ela está actualmente e só mais tarde é que se farão as tais modificações mecânicas demoradas. Ou seja, vou voltar. (ou algum outro expert - depois de resolvermos os problemas de comunicação deve haver mais voluntários)
Como é fim-de-semana o jantar é especial: Quando eu cá estive da outra vez era pizza, mas agora como estamos na mesma casa que 4 japoneses, tivemos comida do Japão. Eu preferia a pizza, mas nunca se diz que não a estas coisas.
O nosso primeiro dia de trabalho foi ao fim-de-semana, fomos visitar as obras, a ver como tinha sido a evolução da execução da minha "punch list" deixada na minha última visita em Setembro.
Reencontrei muitos amigos (alguns nem me lembro do nome, mas é sempre uma festa).
De manhã ainda testamos os dois tripers em manual a fazer todo o percurso (200m) e parece-me que estão bem. Falta ainda ajustar uns sensores, mas está no bom caminho.
De tarde uma reunião para ver o estado actual da "punch list" e discutir algumas questões técnicas sobre as alterações da shuttle. Afinal vamos testar a shuttle como ela está actualmente e só mais tarde é que se farão as tais modificações mecânicas demoradas. Ou seja, vou voltar. (ou algum outro expert - depois de resolvermos os problemas de comunicação deve haver mais voluntários)
Como é fim-de-semana o jantar é especial: Quando eu cá estive da outra vez era pizza, mas agora como estamos na mesma casa que 4 japoneses, tivemos comida do Japão. Eu preferia a pizza, mas nunca se diz que não a estas coisas.
Irão 3 - Poema
بني آدم اعضاي يك پیکرند، که در آفرينش ز يك گوهرند
چو عضوى به درد آورد روزگار، دگر عضوها را نماند قرار
تو کزمحنت دیگران بی غمی، نشاید که نامت نهند آدمی
چو عضوى به درد آورد روزگار، دگر عضوها را نماند قرار
تو کزمحنت دیگران بی غمی، نشاید که نامت نهند آدمی
Este poema foi escrito no século XI por um poeta persa e está na parede de entrada do edifício da ONU em Nova Iorque.
Pode ser traduzido mais ou menos como: Todos os homens são feitos da mesma essência, todos são filhos do mesmo Deus. Quando uma parte desse todo sofre os outros membros não podem descansar. Homem que não ajuda o seu próximo não merece ser chamado humano.
17 November 2007
Sugestões de Leitura
Sabem que sou apreciador do José Rodrigues dos Santos. Já aconselhei e emprestei a alguns o livro "A fórmula de Deus" em que parte da acção é aqui no Irão. Na passada quarta-feira, no aeroporto de Lisboa vi lá à venda o novo "O Sétimo Selo". Custa 22 Euros e está muito bom. É mais um romance que tem o professor Noronha como protagonista e ao longo da história aborda temas interessantes e actuais como a actual importância do petróleo na economia, o aquecimento global e outras coisas mais. Leiam, vão por mim.
Acho que ando a ler depressa de mais. O livro acabou-se-me quando ia ali por cima da Turquia e não estive sempre a ler. Parei uns bocaditos para comer e também para falar com o meu colega de viagem sobre o nosso trabalho. Era para dizer aqui quantas folhas tem o livro, mas agora está o Paulo com ele (já meti mais um engenheiro a ler romances, he, he).
Se quiserem esperar umas semanas até eu voltar do Irão, não precisam de comprar. Eu empresto (Isto só vale para amigos que já o eram. As pessoas que eu não conheço evitam de me mandar mails a pedir, desculpem lá).
Acho que ando a ler depressa de mais. O livro acabou-se-me quando ia ali por cima da Turquia e não estive sempre a ler. Parei uns bocaditos para comer e também para falar com o meu colega de viagem sobre o nosso trabalho. Era para dizer aqui quantas folhas tem o livro, mas agora está o Paulo com ele (já meti mais um engenheiro a ler romances, he, he).
Se quiserem esperar umas semanas até eu voltar do Irão, não precisam de comprar. Eu empresto (Isto só vale para amigos que já o eram. As pessoas que eu não conheço evitam de me mandar mails a pedir, desculpem lá).
Para lá fomos, para o meio do Alentejo...
Começámos esta semana os testes de mais uma obra, desta vez é no sul do País, para o meio do Alentejo, a bem dizer, é quase no Algarve. Esta fábrica tem algumas particulariedades relativamente às outras, para além de ser um novo cliente e nós não conhecermos os seus hábitos, tembém eles não conhecem o nosso sistema, e naturalmente estão "viciados" noutras coisas que conhecem. Os mecânicos, são da "casa", da casa... deles, do cliente, ou seja, apesar de competentes (a analizar pelo que temos visto !), os prazos previstos estão-se a arrastar. Ao ponto de provávelmente termos de abandonar a obra, após os testes iniciais. A ver vamos... isto de re-activar uma fábrica é mais demorado do que arrancar com uma nova, pelo menos para a mecânica...
A semana que se segue iremos acabar os testes de IOs, e tentar fazer testes de produção.
A semana que se segue iremos acabar os testes de IOs, e tentar fazer testes de produção.
16 November 2007
Irão 2
Kermanshah é a 6ª maior cidade deste Pais e fica a cerca de 200km do Iraque.
Como chegamos já eram umas 3 da tarde, já não valia a pena ir para a fábrica e por isso fomos para os nossos aposentos. Desta vez foi na guest house onde tinha ficado da primeira vez (do meu amigo Nazareha). Depois de instaladas as coisas fomos dar um passeio. Claro que o meu amigo se ofereceu para nos acompanhar e lá fomos visitar os dois sítios que eu tinha na lista e das outras vezes nunca tinha conseguido ver, pois estavam fechados ao fim-de-semana (eu depois explico o que é um fim-de-semana).Fomos visitar uma antiga mesquita que se chama Ekieh of Moaven al-Molk. Foi construída no final da dinastia Qajar e contém inúmeros painéis de azulejos que vale a pena ver. (um dos temas predilectos é o muçulmanos matam cristãos).
Depois fomos ao "Bazar", a zona de mercado, com ruelas estreitas cheias de lojinhas, com zonas de bolos, zonas de tapetes, zonas de ouro, etc. Se não tivéssemos ido com guia, acho que nos perdíamos.
15 November 2007
Irão 1
Ok, já sei. Vocês estão-se nas tintas para os sites e para os livros. Querem é saber coisas do Irão. Pronto, vamos lá:
Chegamos a Teerão às 4 e picos da manhã. Quando chegamos ao aeroporto fiquei admirado: Já lá tinha estado duas vezes e não o conhecia... Afinal era outro. É o aeroporto IKA(Iman Khomeini Airport) em vez de ser THR (Tehran Mherabad). Há companhias que usam um e companhias que usam outro e a Alitalia agora mudou de um para o outro. Depois da habitual espera das malas (aqui é dos poucos sítios onde confirmam se cada mala é nossa pelo ticket e por isso demora um pouco mais) lá estavam umas 10 pessoas com placas com nomes. Mas dos nossos nada. Será que estavam à nossa espera no outro aeroporto? Tive tempo de ligar o portátil, procurar o mail onde tinha o nº de telefone do funcionário que lá devia estar e já tinha começado a marcar o número, quando o meu velho amigo apareceu. Tinha estado a rezar.
Este aeroporto fica a uns 30 km da cidade e pelo caminho passamos pelo novo palácio do Ayatullah. Ainda está em construção, mas já tem 4 torres esguias iluminadas que se vêm a quilómetros de distancia. Pensei que iamos directos para o aeroporto domestico para apanhar o voo da madrugada para Kermanshah, mas não devem ter arranjado bilhetes, pois só fomos às 2 da tarde. Assim pudemos passar pelas brasas na guest house de Teerão. Digo passar pelas brasas, porque aquela casa é um corrupio. Chegou um do Japão às 9, depois chegou outro de Kermanshah e mais porta e mais campainha e mais telefone. Enfim. Um dos japoneses que lá estava de passagem para a sua terra, e era já meu conhecido, contou-me que quem deveria estar à minha espera tinha tido um acidente à dias e teve de regressar, portanto não ia estar lá para decidirmos as novas alterações. Soube ainda que essas alterações estavam previstas para 10 a 15 de Dezembro. Acho que chegamos cedo de mais...
A caminho do aeroporto, pedi ao motorista para passar pela Torre da liberdade ( 35°41'59.64"N 51°20'13.43"E). O Paulo estranhou o nome. Não percebo...
Social Networks
A minha primeira entrada vai ser sobre social netwoks a sério. Para brincar há muitas, mas a sério nem tanto. Quando digo a sério, quero dizer para profissionais.
Portanto e na minha opinião temos:
LinkedIn - grande rede para profissionais de todo o mundo, mas também portugueses. Quase de certeza que se encontram algumas pessoas conhecidas ou pelo menos de empresas conhecidas. Especialmente bom para quem anda à procura de emprego, mas tem outros pontos fortes como as recomendações (podemos recomendar os melhores colegas ou bons patrões, subordinados ou fornecedores). Há também um forum de perguntas e respostas sobre vários temas.
Plaxo - isto era e continua a ser um sistema de sincronismo de contactos. Temos os nossos contactos do outlook ou do outlook express ou do msn ou outros on-line e cada pessoa que adere actualiza os seus dados. Assim quando alguém muda de empresa ou de telemóvel, todos os seus contactos ficam a saber. Na nova versão já é mais tipo rede social com amigos, rss feeds, etc
Há mais três tipo LinkedIn embora na minha opinião não tão boas, que são Xing (mais tipo rede) e ZoomInfo (esta tem um aspecto interessante que é a procura de uma pessoa. Além do perfil que lá podemos ter, mostra o que encontra na net sobre a pessoa e ainda sugere, para Portugal, a lista telefónica com o nome pesquisado) e ainda o Ryze. Todas elas têm uma versão paga, que eu nunca usei, acho que não vale o dinheiro.
E há mais uma tipo Plaxo que é a unyc mas tem muito menos utilizadores, pelo menos que eu conheça.
Também estou em algumas redes "para miúdos" tipo Hi5 ou NetLog ou orkut (da google) ou FaceBook (esta está a tornar-se mais profissional ou não, consoante os add-ons que se põe). Outras dignas de referência, mas onde eu não estou são a Bebo, a FriendSter, a myspace e a goodReads. Depois temos as redes de viagem como a wayn ou TravBudy ou TravellersPoint. E anda as redes mais viradas para a partilha de fotos: WebShots, Ringo (update: fechou a 30 de Junho de 2008), Flickr, Pikeo (permite fotos georreferenciadas), Olhares (só para fotos artísticas), Flodeo (só permite uma por dia), KodakGallery, PhotoBucket e a SnapFish. Um dia destes falo sobre estas... se alguém ler isto e me disser que vale a pena.
Portanto e na minha opinião temos:
LinkedIn - grande rede para profissionais de todo o mundo, mas também portugueses. Quase de certeza que se encontram algumas pessoas conhecidas ou pelo menos de empresas conhecidas. Especialmente bom para quem anda à procura de emprego, mas tem outros pontos fortes como as recomendações (podemos recomendar os melhores colegas ou bons patrões, subordinados ou fornecedores). Há também um forum de perguntas e respostas sobre vários temas.
Plaxo - isto era e continua a ser um sistema de sincronismo de contactos. Temos os nossos contactos do outlook ou do outlook express ou do msn ou outros on-line e cada pessoa que adere actualiza os seus dados. Assim quando alguém muda de empresa ou de telemóvel, todos os seus contactos ficam a saber. Na nova versão já é mais tipo rede social com amigos, rss feeds, etc
Há mais três tipo LinkedIn embora na minha opinião não tão boas, que são Xing (mais tipo rede) e ZoomInfo (esta tem um aspecto interessante que é a procura de uma pessoa. Além do perfil que lá podemos ter, mostra o que encontra na net sobre a pessoa e ainda sugere, para Portugal, a lista telefónica com o nome pesquisado) e ainda o Ryze. Todas elas têm uma versão paga, que eu nunca usei, acho que não vale o dinheiro.
E há mais uma tipo Plaxo que é a unyc mas tem muito menos utilizadores, pelo menos que eu conheça.
Também estou em algumas redes "para miúdos" tipo Hi5 ou NetLog ou orkut (da google) ou FaceBook (esta está a tornar-se mais profissional ou não, consoante os add-ons que se põe). Outras dignas de referência, mas onde eu não estou são a Bebo, a FriendSter, a myspace e a goodReads. Depois temos as redes de viagem como a wayn ou TravBudy ou TravellersPoint. E anda as redes mais viradas para a partilha de fotos: WebShots, Ringo (update: fechou a 30 de Junho de 2008), Flickr, Pikeo (permite fotos georreferenciadas), Olhares (só para fotos artísticas), Flodeo (só permite uma por dia), KodakGallery, PhotoBucket e a SnapFish. Um dia destes falo sobre estas... se alguém ler isto e me disser que vale a pena.
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