21 July 2008

Um intervalozinho... entre obras

Como nem só de trabalho vivem os colegas da EST (apesar de algumas esposas, não concordarem), juntaram-se 11 colegas de trabalho e sobretudo amigos, na tarde do passado Sábado no Arrabal, a desculpa foi mais uma vez, uma certa pessoa ter feito anos e ter que se gastar o barril da cerveja que por esta altura do ano, acenta arraiais por aquelas paragens, como tem sido hábito nos últimos anos.
Como é lógico quase ninguém apareceu há hora marcada, às 17h, são quase todos engenheiros e sofrem deste problema de pontualidade, desde que descobriram a vocação, diga-se em bom abono da verdade que o a anfitrião (eu), até não estava preocupado, pois tinha acabado o almoço, na companhia da familia e da tal máquina de tirar loiras fresquinhas, por volta das 16:15h, e que seria bastante complicado, se a malta chegasse mesmo às 17h.
Continuando... a malta lá foi aparecendo e as brasas acenderam-se por volta das 18h (+/-), enquanto as brasas se faziam, o CC e o JMM armados em especialistas do churrasco, lá foram espremendo uns limões e migando uns dentes de alho para temperar as desejadas lentriscas, chouriças e morcelas (receita simples, mas saborosa, de um tio do CC). Parece que o tal molho estava bom, o barril foi ficando vazio e a travessa da carne também... tenho ideia que da outra vez, sem o molho, a travessa aguentou-se mais tempo, para o ano, ou compro mais lentriscas, ou vai sem molho ;-).
Bem, ainda antes de passarmos para a cave, onde estava 1/2 "grunho" à nossa espera, assado aberto em forno de lenha, especialidade do pai do CC, que graças ao filho e mais alguns amigos e vizinhos, vai tendo oportunidade de nunca se destreinar no controlo do forno (sacrificios que temos de fazer, claro está, em prol da gastronomia regional).
Quanto ao barril, começou a espumar-se por altura dos convivas mudarem da esplanada junto à churrasqueira para a cave, tendo havido necessidade de trocar para o barril de reserva, sim que nestas coisas temos de ser como no trabalho, profissionais e prever as piores situações.
Quanto às duas faltas de comparência, do PR e do NV, teremos de analisar bem as justificações apresentadas... :-)



13 July 2008

Aqui há gato...

Pois é..., nunca uma frase feita, foi tão bem aplicada como a de "aqui há gato". Alguns dos colegas já ouviram falar do gato que encontrámos durante numa das últimas obras que fizémos, mas para quem ainda não sabe bem de que gato estamos a falar e do trágico fim que ele teve, aqui fica a foto.Como podem ver, o gato entrou dentro de um quadro eléctrico em tensão e conseguio "agarrar-se" em simultâneo a duas fases e ao neutro de um dos barramentos do quadro.
Com a experiência que temos de ver estes nossos amigos felinos atrás dos roedores, que tanta dor de cabeça dão aos electricistas das fábricas, facilmente podemos imaginar o que terá acontecido. O felino da foto, durante mais uma das suas caçadas a um roedor, certamente se deve ter deixado entusiarmar em alguma perseguição veloz, o que aliádo ao facto de não ter conhecimentos básicos de electricidade, ditou o seu trágico fim.
É comum dizer que os gatos têm sete vidas, mas este ou já tinha gasto 6, ou gastou-as todas aqui e não foram suficientes.

Fiquem os leitores a saber que a remoção do gato obrigou a desligar durante alguns segundos (poucos, cerca de 7, apenas o tempo suficiente para remover o gato em segurança) toda a instalação eléctrica alimentada por este quadro eléctrico, instalação essa considerada bastante critíca, o que nos obrigou a fazer pedidos de autorização superiores, explicações, etc. Enfim, uma trabalheira, e porquê? Porque aqui à gato, aliás, havia...

PS: Imaginamos que o rato, mais pequeno e ágil, e certamente com muita sorte, tenha escapado ileso, pois o seu cadáver não foi encontrado dentro do quadro...

09 July 2008

Estrela ou Triângulo ?

Estamos a fazer comissionamento de motores e por vezes aparece algum com uma placa de caracteristicas um bocadinho diferente. Por exemplo esta:
Este motor, para arranque directo, deve ser ligado em estrela ou em triângulo ? E porquê ?
Respondam aqui nos comentários, talvez se encontre um prémiozito para a melhor resposta.

07 July 2008

A maior metamorfose de todos os tempos

Ontem em Alcobaça aconteceu um espectáculo intitulado “A maior metamorfose de todos os tempos” pelo ilusionista Luís de Matos. Era um espectáculo prometido à um ano caso o Mosteiro de Alcobaça fosse eleito uma das 7 maravilhas de Portugal e custou à Câmara Municipal a módica quantia de 180000 euro.

Gosto de ilusionismo e tinha o Luís de Matos em boa conta, pelo que estava a contar com um bom espectáculo, aliás o marketing feito à volta do evento, isso indicava e até o facto de a hora marcada ser 22:13 revelava algum cuidado com os pormenores.

Afinal a metamorfose foi a transformação de um espectáculo de ilusão numa desilusão ou a metamorfose de um ilusionista genial em charlatão. Não sei se a culpa foi do Luís de Matos ou da Câmara, mas nem um nem a outra deveriam deixar que isso acontecesse. Um bocado de conversa sobre metamorfose e um único número já realizado pelo próprio umas 4 ou 5 vezes no século passado: uma fuga de colete-de-forças pendurado numa corda a arder (até a corda a arder tinha um visível cabo de aço, para o caso de arder mesmo). Quando desceu, o homem foi-se embora e ficou toda a gente parada à espera do resto do espectáculo. Incluindo o presidente da câmara e restantes VIPs. Foi triste.

Não ponho em causa a díficuldade do número, eu por aquele dinheiro não me deixava atar e pendurar de cabeça para baixo a 40 metros do chão. Mas por 0,1% do dinheiro gasto podiam ter pedido aos escuteiros para lá irem cantar umas músicas.

Isto é completamente off-topic, não tem nada a ver com automação, mas tinha de desabafar, por isso cá está. Se houver muita gente a ler isto (lol) que não goste deste post que me diga e eu prometo apagá-lo