A revolução do transístor de papel
03 de Dezembro de 2008, 14:20
Em 2003 Elvira Fortunato construía o primeiro transístor transparente do mundo feito à temperatura ambiente. Este foi o factor distintivo que a fez ter outra ideia: fazer um transístor de papel.A descoberta da investigadora experimentalista da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa tem corrido mundo. A novidade abre um novo leque de possibilidades na área da electrónica descartável, com o fabrico, por exemplo, de etiquetas inteligentes.
Já os transístores e circuitos transparentes desenvolvidos por Elvira Fortunato, Rodrigo Martins e a sua equipa do CINEMAT (Centro de Investigação de Materiais ) abriram portas a parcerias com empresas como a Samsung, a Fuji, a LG, a Saint Gobain, a HP e a Fiat. No sector automóvel, a Ferrari ocupa lugar de destaque: a empresa quer ter todos os mostradores ao nível da visão do condutor, implantados no vidro da frente do automóvel. O trabalho está ao cargo de Elvira Fortunato e da sua equipa.